
O prefeito do município de Anajatuba-MA, Hélder
Aragão (PMDB), tem andando com temor sobre o desdobramento da Operação Geist,
do Grupo de Atuação Especial no Combate a Organizações Criminosas (Gaeco) do
Ministério Público do Maranhão, que trabalhou em conjunto com a Controladoria
Geral da União (CGU), a Polícia Civil e a Polícia Federal.
Hélder Aragão está
sendo investigado por desviar milhões dos cofres públicos de Anajatuba. Ele
firmou vários contratos com empresas fantasmas, que estavam em nomes de
laranjas e sendo controladas pelo empresário Fabiano Bezerra.
O rombo de
R$ 30 milhões chegou a ser denunciado no quadro “Cadê o dinheiro que
tava aqui?”, do Fantástico, que mostrou como o esquema funcionava.
O gestor contratou os melhores
advogados para conseguir um habeas corpus no Tribunal Justiça, para não correr
o risco de ser preso. Mas ontem, dia 26, teve o seu pedido de liminar negado
pelo desembargador Jamil de Miranda Gedeon.
A defesa de Hélder alegou ilegalidade
na ação do Ministério Público e pediu que fosse trancada a ação penal contra
ele, sustentando ainda que as investigações do Gaeco teriam ferido a
Constituição Federal e a Estadual, por se tratar de um prefeito municipal e
gozar de foro por prerrogativa de função.
No entanto, o desembargador indeferiu
a liminar e manteve a ação penal contra Hélder Aragão, afirmando que a
Procuradoria de Justiça juntou provas suficientes demonstrando que as
investigações não estão ocorrendo de forma aleatória.
Agora o pleno do Tribunal de Justiça
irá analisar o mérito do habeas corpus.
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