
O Comando do
Policiamento Metropolitano anunciou durante entrevista coletiva, nesta
segunda-feira (22), que vai reforçar o efetivo policial ostensivo, com a
realização de blitz e incursões nos bairros de São Luís, principalmente
naqueles considerados mais violentos, além de bloqueios e barreiras em pontos
estratégicos da região metropolitana.
As medidas foram anunciadas após um
fim de semana violento em São Luís, quando foram registrados 17 ataques a
ônibus, microônibus, viaturas da polícia e carros particulares entre sábado
(20) e a madrugada desta segunda-feira (22). No sábado (20), homens atearam
fogo em quatro ônibus – dois deles na garagem de uma empresa no São Cristóvão,
um no Alto do Pinho, outro na Santa Bárbara. Também foi incendiado um
microônibus em São José de Ribamar, na Região Metropolitana de São Luís.
Ninguém ficou ferido. No domingo (21), foi incendiado um ônibus que
transportava integrantes de um grupo de bumba meu boi no bairro Alemanha.
Nesta segunda-feira
(22), foram incendiados mais três ônibus na garagem da empresa Gonçalves, no
bairro Santa Cruz; dois carros particulares em uma concessionária, na Avenida
dos Africanos; e seis veículos que estavam em uma garagem de carros usados da Secretaria
de Segurança Pública do Maranhão (SSP), no bairro do Radional.
Em entrevista ao JMTV
1ª edição, o coronel Marcos Antônio Alves da Silva, comandante do policiamento
metropolitano, afirmou que as medidas já estão sendo desenvolvidas. “O objetivo
agora é dar visibilidade às ações policiais. Nós precisamos ter garantida a
segurança da população da nossa cidade. Toda a orientação é no sentido de
manter a ordem e estabelecer, portanto, o clima de tranquilidade”, disse.
Perguntado sobre por
que não houve prevenção para o ataque a lojas, já que vídeos que circulam em
aplicativos de bate-papo nos quais supostos integrantes de facções criminosas
ameaçavam fazer essas invasões, o comandante da PM alegou que a coorporação
trabalha com fatos concretos. “Muito daquilo que circula nas redes sociais não
vale a pena, é baboseira, é disse-me-disse. Nós trabalhamos com aquilo que foi
repassado, canalizado como concreto. A Polícia Militar tem sim dado respostas,
tanto que prendeu até aqui 15 pessoas nessas ações criminosas. E continua
trabalhando forte, com o objetivo de debelar essa prática criminosa”.
De acordo com a
polícia, até o momento, 12 homens foram presos e cinco adolescentes
apreendidos, suspeitos de integrar facções criminosas e participar dos
incêndios a veículos no último fim de semana. De acordo com a Polícia Militar,
os ataques seriam ordenados por facções criminosas de dentro do Complexo
Penitenciário de Pedrinhas, em represália a medida de contenção de rebeliões e
fugas de presos.
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