
Marina Silva,
candidata à Presidência da República pela Coligação Unidos pelo Brasil,
convocou a imprensa na tarde deste domingo (7), Dia da Independência,
para chamar a atenção da população a respeito da campanha que o PT e o PSDB têm
feito para instaurar na sociedade um clima de medo e de dúvidas motivadas pela
disseminação de calúnias. “Chegamos a mais um momento histórico, onde podemos
avançar em nossa independência, encerrando de vez e mandando para os arquivos
da história o comportamento coronelista e patrimonialista que ainda domina o
sistema político em nosso País”, disse.
Acompanhada de seu
candidato a vice-presidente, Beto Albuquerque, Marina destacou que o Brasil
vive um momento delicado, uma vez que partidos como PT e PSDB desrespeitam a
sociedade ao tratá-la como massa de manobra a fim de preservar uma situação
política marcada pela polarização.
“Hoje o nosso País
está doente. Doente da sanha pelo poder que destrói a política e a desfigura
como instrumento da sociedade para decidir seus rumos e fazer suas escolhas”,
disse. Marina se referia, por exemplo, às mentiras relacionadas com a
exploração do pré-sal: “As riquezas daí oriundas garantirão projetos
estratégicos para o País, viabilizando significativos investimentos em saúde e
educação”.
Na conversa com os
jornalistas, Marina e Beto pediram solidariedade à sociedade brasileira por
meio da doação de parte do tempo das pessoas interessadas em quebrar a onda de
calúnias e o fim da hegemonia do poder que há 20 anos é dividido entre PSDB e
PT. “Estamos pedindo doações na forma de tempo dedicado à divulgação de nossas
propostas e compromissos nas redes sociais. Não vamos desistir do Brasil!”,
afirmou a ex-senadora.
Beto falou sobre as
denúncias que envolvem a Petrobras: “A reportagem da revista Veja (com denúncias de Paulo Roberto Costa, diretor de Abastecimento
e Refino entre 2004 e 2012) apenas menciona o nome de Eduardo
Campos e não o relaciona a nenhum fato. Por isso, o PSB já requereu na Justiça
o acesso ao processo a fim de conhecer seu conteúdo. Eduardo morreu por uma
fatalidade e não deixaremos que ele morra novamente por leviandade. Nós
repudiamos isso”.
Marina completou:
“Queremos a verdade e, para a Petrobras, um quadro de dirigentes qualificados
por suas competências profissionais. Na campanha eleitoral, sou caluniada e
acusada de ser contra esse patrimônio do Brasil. Enquanto essa mentira é
alardeada por todos os meios, a Petrobras é destruída pelo uso político, o
apadrinhamento e a corrupção”.
Ouça o pronunciamento
de Marina e a entrevista coletiva: http://bit.ly/1w59fjS.
*
Leia abaixo a íntegra
do pronunciamento de Marina:
“Hoje é o dia histórico da Independência do
Brasil. Nesta data, em 1822, deixamos de ser uma colônia de Portugal.
Esse gesto que consolidou a longa luta pela
independência do Brasil foi fonte de inspiração, ao longo da nossa história,
para outros gestos e outros momentos em que reafirmamos nosso amor à liberdade:
o fim da escravidão, a República, o direito das mulheres ao voto, a campanha do
Petróleo é Nosso, a luta pelas Diretas Já, a Constituição de 1988, a
estabilização da moeda e o início do importante processo de inclusão social.
Um desses momentos que podemos comemorar como
nossa segunda Independência foi em 15 de março de 1985, quando saímos do jugo
da ditadura militar e recuperamos nossa liberdade democrática.
Chegamos agora a mais um momento histórico, onde
podemos avançar em nossa independência, encerrando de vez e mandando para os
arquivos da história o comportamento coronelista e patrimonialista que ainda
domina o sistema político em nosso país.
Chegou a hora de aposentar aqueles que querem
estar no poder a qualquer preço e mancham com a ilegitimidade da mentira e da
manipulação as instituições democráticas e até as eleições, que deveriam
propiciar escolhas conscientes e livres a todos os cidadãos.
Podemos, agora, livrar o Estado brasileiro da
corrupção, do loteamento de cargos, da apropriação indevida das instituições
públicas e também do uso de meios oficiais para caluniar e destruir adversários
políticos, substituindo o debate de idéias pelo embate marcado pela calúnia e a
difamação.
Nessa velha política, as prioridades e conquistas
do povo são tratadas como favores de grupos poderosos que mantêm a nação cativa
de seus interesses e de sua impressionante teia de protegidos e cúmplices no assalto
aos bens públicos.
O maior exemplo disso é a Petrobras. Na campanha
eleitoral, sou caluniada e acusada de ser contra esse patrimônio do Brasil.
Enquanto essa mentira é alardeada por todos os meios, a Petrobras é destruída
pelo uso político, o apadrinhamento e a corrupção.
Nesta nova fase de ampliação da nossa
independência, o povo brasileiro há de recuperar o que é seu, por história e
direito. E há de iniciar um novo momento, em que as riquezas naturais de nosso
País serão exploradas em benefício de todos.
A exploração do pré-sal deve ser feita com
responsabilidade e competência. As riquezas daí oriundas garantirão projetos
estratégicos para o País, viabilizando significativos investimentos em saúde e
educação que apontem para a construção do nosso futuro, com estímulo à inovação
e ao desenvolvimento da tecnologia.
Hoje o nosso país está doente. Doente da sanha
pelo poder que destrói a política e a desfigura como instrumento da sociedade
para decidir seus rumos e fazer suas escolhas.
Mesmo que nossos adversários teimem em não reconhecer,
a Coligação Unidos pelo Brasil representa a proposta de mudança que denuncia o
papel nefasto da polarização entre duas forças políticas – o PT, o PSDB e seus
aliados – no travamento da democracia no país.
Tanto representamos a mudança que a sociedade
brasileira está assistindo a um degradante espetáculo político inédito: PT e
PSDB irmanados na determinação de nos destruir, não importam os meios.
Desde o falso respeito e admiração no início da
campanha até os ataques caluniosos diretamente proferidos pela nossa adversária
do PT em sua propaganda na TV e a impressionante mobilização de exércitos de
propagadores de calúnias, mentiras e distorções nas redes sociais.
Não se conformam de ver o povo brasileiro
demonstrando sua vontade de sair da colonização política representada por
ambos.
Não se conformam de ver sua bem treinada e
confortável polarização ser quebrada pela primeira vez em décadas.
Partem juntos para o enfrentamento da manifesta
vontade social por mudanças.
Encontram-se, finalmente, naquilo em que se
transformou a essência de ambos e que os une: uma concepção hegemônica velha,
ultrapassada e raivosa de política.
Tanto representamos a mudança que nossa proposta
de mandatos é clara: os mandatos devem ser exercidos apenas para servir à
sociedade, e não como profissão.
Em nome desse propósito, já manifestei minha
decisão de, uma vez eleita, não concorrer à reeleição, que se transformou num
caminho perverso para o mau uso do Estado em nome de alianças não para governar
bem, mas para se manter no poder.
Estamos no limiar de uma nova independência.
Os cidadãos precisam ser respeitados pelo sistema
político porque eles são o centro, a razão de ser da democracia.
Precisam viver sua vida e exercer suas escolhas
políticas com generosidade, amor pelo país e espírito aberto para o futuro.
Não podem ser transformados em massa de manobra de
ódios e apego ao poder.
Têm de sentir que é possível e desejável conviver
no respeito e na valorização da diversidade porque é dela que vem a força e a
beleza de sermos humanos.
E é da natureza humana mudar e desenhar horizontes
mais livres, melhores para todos, capazes de aumentar a chance de cada um de
nós ser feliz à sua maneira.
Este sonho precisa estar entranhado na política,
que é a forma pela qual nos organizamos e nos definimos como um coletivo, uma
comunidade.
Eu e Beto esperamos contribuir para que este
caminho se abra, mesmo a um alto custo.
Mesmo diante deste momento de degradação do debate
político, nossa aliança espera contribuir para aprofundar a independência do
Brasil.
Uma independência que viabilize o realinhamento
político das forças compromissadas com o aprimoramento da democracia, capaz de
estabelecer um novo ciclo de prosperidade política, econômica, social,
ambiental e que favoreça o fortalecimento do Congresso Nacional e das demais
instituições democráticas.”
Fonte: http://marinasilva.org.br/
Osmarina Silva começa a despencar nas pesquisas de intenção de votos. o povo começa a acordar de um pesadelo que começava a liquidar com o nosso País. Dilma Presidente o Brasil seguir em frente, e com a sua população feliz e contente.
ResponderExcluir