
Segundo
o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio, Osvaldo Paulino,
as lojas do Supermercado Mateus vão permanecer fechadas neste sábado (27),
em São Luís e em todo o estado do Maranhão.
“Neste
sábado, todas as unidades da empresa estarão fechadas. Vamos reunir os
trabalhadores na unidade da Cohama, a partir das 7h da manhã. Vamos oferecer um
café da manhã aos funcionários. Esperamos que a direção da empresa se disponha
a conversar amanhã”, enfatizou Osvaldo Paulino.
Osvaldo
destaca que esse movimento de paralisação foi iniciado no Estado do Pará. Lá,
depois de quatro dias de paralisação, trabalhadores de supermercados
conseguiram melhorias salariais.
Em
nota à imprensa, o Grupo Mateus informou estar "surpreendido com as
manifestações na frente de algumas de suas lojas na capital, uma vez que ainda
está em andamento um processo de negociação com o Sindicomerciários" e que
vai "prosseguir com o diálogo com os representantes da categoria, no
sentido que as negociações sejam rapidamente concluídas".
O Grupo Mateus é a 23ª maior empresa varejista do país e emprega cerca de 12.000 pessoas, em 19 empreendimentos.
O Grupo Mateus é a 23ª maior empresa varejista do país e emprega cerca de 12.000 pessoas, em 19 empreendimentos.
A
paralisação de algumas lojas do Supermercado Mateus na tarde desta sexta-feira
(26), em São Luis, segundo informações, foi decidida em Assembleia Geral
realizada na ultima segunda-feira (22).
Nesta quinta-feira (25), o Sindicato dos Comerciários e representantes do Supermercado se reuniram para uma rodada de negociações.
Uma
pauta de reivindicação foi apresentada aos representantes do Supermercado.
funcionários do Mateus acompanhavam de perto a rodada de negociações entre
trabalhadores e patrões na praça Benedito Leite, em frente ao sindicato.
A
empresa apresentou uma contra proposta que foi recusada por unanimidade.
Segundo representantes da empresa, a convenção coletiva de trabalho homologada
pelo sindicato e patrões não permite revisão de alguns itens propostos pelas
reivindicações encaminhadas ao grupo Mateus. Entre os itens da pauta sobressaem-se
as péssimas condições de trabalho em todas as lojas do grupo. Quase análogas à
condição de escravos.
Os
funcionários reclamam da falta de equipamentos, estafantes jornadas de
trabalho, regime coercitivo para uso de banheiros entre outras de maior gravidade.
A proposta apresentada pela empresa é a efetivação de uma ouvidoria em todas as
lojas, repudiada pelos funcionários. Eles afirmam que a ouvidoria existente na
estrutura da empresa é incompetente e insensível. Não vêem possibilidade de
transformá-la.
"Cansamos
de reclamar por melhores condições e não sermos ouvidos. Greve já",
desabafou aos brados um funcionário no meio da assembleia improvisada
na Benedito Leite.
Eles
reclamam que o grupo empresarial exige esforço do trabalhador sem
recompensá-los. No setor de reposição a reclamação é por equipamentos e contra
as extasiantes jornadas de trabalho. Geralmente eles extrapolam o horário. Os
funcionários pedem ainda que a empresa forneça café da manhã para as turmas que
iniciam ao trabalho nas primeiras horas da manhã.
"Eles
nos fornecem uma cesta básica com produtos a dois dias no máximo do vencimento
cobrando por eles valores correspondentes a 70, 80 por cento do preço de venda
nas prateleiras", conta uma caixa. Ela afirma que além da pressão
psicológica imposta pela direção a empresa,frequentemente são destratadas pelo
público. "Não é porque estamos com uma farda de caixa que não merecemos
respeito", reclama a caixa do Mateus.
Em
nota à imprensa, o Grupo Mateus informou estar "surpreendido com as
manifestações na frente de algumas de suas lojas na capital, uma vez que ainda
está em andamento um processo de negociação com o Sindicomerciários" e que
vai "prosseguir com o diálogo com os representantes da categoria, no
sentido que as negociações sejam rapidamente concluídas".
O
Grupo Mateus é a 23ª maior empresa varejista do país e emprega cerca de 12.000
pessoas, em 19 empreendimentos.
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