
Tão
logo os números da pesquisa Ibope foram
divulgados nesta terça-feira – o cenário desfavorável já era esperado desde
ontem –, integrantes da campanha de Aécio Neves (PSDB) à Presidência da
República passaram a defender que o tucano não espere o PT para criticar a
ex-senadora Marina Silva (PSB), cuja entrada da disputa poderá tirá-lo do
segundo turno.
Coordenadores defendem que Aécio aborde, inclusive, o uso do jato que transportava o
então candidato ao Palácio do Planalto Eduardo Campos, morto em acidente aéreo
há duas semanas. A Polícia Federal investiga se a aeronave foi adquirida com
dinheiro de caixa dois empresarial ou do próprio PSB. “A questão do jato é
um fato a ser esclarecido. Está sendo investigado até pela Polícia Federal.
Ignorar isso na campanha seria como se nossos adversários ignorassem o
aeroporto de Cláudio”, diz o coordenador da campanha de Aécio, senador José
Agripino, em referência à reportagem do jornal Folha de S. Paulo, segundo a
qual Aécio teria construído um aeroporto dentro das terras de familiares – ele
afirma que as terras são públicas. “Claro que os números preocupam, mas
agora ela não vai ser apenas uma entidade. Vai ser questionada”, afirma
Agripino. (Laryssa Borges, de Brasília)
Fonte: http://veja.abril.com.br/
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