segunda-feira, 11 de novembro de 2013

O retrato da segurança do Estado do Maranhão


O corpo do policial militar Francinaldo Sousa Pereira, de 42 anos, está sendo velado em sua residência, no bairro Areinha. Dezenas de policiais acompanham o velório, em clima de revolta com essa onde de ataques contra integrantes da corporação. A revolta maior é com o descaso do governo, apontado como o principal responsável por essa onda de violência que toma conta de todo o Maranhão.

Francinaldo foi executado com 18 tiros na noite de ontem, sábado(09), quando se encontrava de serviço, sozinho, no trailler da PM no bairro Vila Nova.

Inconformados com essa situação de violência, policiais e bombeiros militares realizam assembleia geral da categoria amanhã, segunda-feira(10), às 18h, na sede da FETIEMA, na praça da Bíblia. Vão deliberar sobre uma possível paralisação geral em todo o Maranhão, até que o governo atenda às reivindicações da categoria.

Mais uma delegacia atacada neste domingo
A onda de violência, imposta por facções criminosas, varou a madrugada e chegou a diversas delegacias de polícia em São Luís. Por volta de 5h50 da manhã deste domingo, criminosos dispararam tiros contra a viatura que estava estacionada em frente ao 9° DP do bairro São Francisco.
  
No momento desse ataque, somente seguranças de uma empresa terceirizada estavam na delegacia, mas já estavam avisados sobre a possibilidade de ataques. No entanto, não tiveram tempo de reagir á ação dos bandidos.




Dois policiais militares acabam de ser executados em São Luís. Eles estavam de trabalho em traillers da PM nos bairros de Fátima e Vila Nova.


Pelas informações, é uma reação do crime organizado às mortes dos assaltantes e homicidas Cezinha e Tobinha, na noite de ontem, em confronto com policiais militares.


Em outras ações criminosas, três ônibus teriam sido incendiados nos bairros Barreto e Vila Embratel.


Uma mostra de que o crime organizado continua desafiando o governo do Estado. Mesmo com toda essa onde de violência, até o momento, a governadora não apareceu para uma manifestação pública.



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