
A paralisação dos
policiais militares do Maranhão completa hoje (28) o terceiro dia com 85% de
adesão em todo o estado. A informação foi repassada ao blog pelo soldado
Alexandre Leite, uma das lideranças do movimento.
Em São Luís, cerca de 500 militares acampam
desde a quarta-feira nas dependências da Câmara Municipal, ao lado de esposas e
familiares. O presidente interino da Casa, Astro de Ogum (PRP) garantiu que não
pedirá a reintegração de posse enquanto o movimento for ordeiro e pacífico, e
tem intermediado as conversas preliminares entre os PMs e o governo do
Maranhão.
No interior do estado a tropa segue aquartelada
nas cidades de Timon, Caxias, Bacabal, Barra do Corda e Imperatriz. A categoria
alega que a governadora Roseana Sarney (PMDB) não cumpriu acordo feito em 2011
de reajuste salarial e melhoria nas condições de trabalho.
Em resposta às acusações do comandante geral da
PM, coronel Zanoni Porto, de que a paralisação é um movimento de conotação
política, o soldado Leite rebateu. “O comandante age como representante do
Governo do Estado, mas até ele torce pelo sucesso do movimento porque sabe que
reivindicamos por melhores condições de trabalho tanto para ele quanto para a
tropa”, afirmou.
Os policiais reivindicam, entre outras coisas, a
implantação de percentual de 18% no subsídio relativos às perdas salariais. O
governo Roseana Sarney ofereceu aumento de apenas 7%, que, segundo eles, não se
trata de aumento, mas de reposição salarial, pois refere-se a perdas salarias e
não a aumento real de vencimentos.
A paralisação segue por tempo indeterminado.
Fonte: http://www.marrapa.com/
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