A VALE alega que as manifestações estão sendo
lideradas por membros do consórcio e afirma que as paralisações causam sérios
prejuízos ao mercado de transporte internacional. O consórcio já realizou 16
audiências públicas, entretanto nas duas últimas, no município de Alto Alegre
do Pindaré e Monção, respectivamente, houveram interdições, motivadas pela
própria comunidade atingida.
O consórcio entende que apoiar manifestações que
caracterizam luta na qualidade de direitos básicos, não significa anular os lucros
da maior mineradora do mundo. A empresa se mantém preocupada com a qualidade de
compromissos comerciais, mas esquece de cuidar das comunidades que margeiam sua
ferrovia e possuem um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do
país.
Em momento algum, o consórcio liderou qualquer tipo
de manifestação ocorrida ao longo da EFC, mas sim, apoiou uma atitude levantada
pelo povo do Maranhão. As audiência públicas tem o objetivo de promover
diálogos entre as comunidades e gestores públicos, uma vez que a população é
detentora de todas os sofrimentos e mazelas causadas pela ferrovia.
A falta de respostas e ações concretas por parte da
VALE vem incomodando há mais de 30 anos os municípios atingidos. De forma
pacifica, eles levantam uma bandeira de respeito, mas esperam que as promessas
saiam do campo da intenção e se tornem concretas.
O consórcio continua visitando os municípios
impactados pela Estrada de Ferro Carajás e luta para continuar com seu maior
aliado: O POVO DO MARANHÃO

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