
A defesa do doleiro Alberto Youssef,
pivô do megaesquema de lavagem de dinheiro desmontado na Operação Lava
Jato, afirmou que vai apresentar nesta quarta feira à Justiça Federal em
Curitiba (PR) um pedido de impugnação do depoimento de Leonardo Meirelles,
o "testa de ferro" do doleiro em negócios. Em depoimento à
Justiça na segunda-feira, Meirelles afirmou que Youssef tinha negócios com o
PSDB e com o ex-presidente do partido Sérgio Guerra (PE), morto em março deste
ano.
O tema foi explorado pela presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) para atacar o adversário tucano, Aécio Neves, em debates na televisão.
O tema foi explorado pela presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) para atacar o adversário tucano, Aécio Neves, em debates na televisão.
O advogado Antônio
Figueiredo Basto, que defende Youssef, também informou que solicitará uma
acareação entre os dois réus. "Meu cliente afirma peremptoriamente
que nunca falou comSérgio Guerra,
nunca teve negócios com ele e nunca trabalhou para o PSDB", disse Basto.
"Estamos pedindo uma impugnação do depoimento do Leonardo e uma acareação
entre eles", completou.
Segundo a Operação Lava Jato da
Polícia Federal, Meirelles era o laranja do doleiro no comando do laboratório
Labogen, uma fábrica de remédios falida usada por Youssef para obter contratos
milionários com o Ministério da Saúde, na gestão do então ministro da Saúde
Alexandre Padilha – a pasta diz que o contrato não assinado. O
negócio firmado entre o Ministério e o doleiro havia sido
intermediado pelo deputado federal André Vargas.
(Com Estadão Conteúdo)
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