
Pelo menos 63 presos não voltaram após receber benefício de
saída temporária, em São Luís, no dia 20 deste mês. Mais de 300 presos foram
beneficiados pela justiça, entre homens e mulheres que tiveram direito a saida
temporária. O prazo para a reapresentação dos detentos terminou no início da
noite dessa sexta-feira (28).
Na Unidade de Ressocialização do
Monte Castelo, dez ainda não se reapresentaram. Na unidade prisional do Olho
D’água, de onde fugiram dois detentos na noite de quarta-feira, pulando o muro,
sete tiveram o benefício da saída temporária. Três ainda não retornaram. Da
penitenciária de Pedrinhas saíram 125 detentos. Desses, 50 permanecem longe do
presídio.
Esta semana na Vara de Execuções
Penais, a expectativa girava em torno da volta desses presos. Mesmo assim,
muitos detentos ainda não retornaram. Segundo o juiz Roberto de Paula, titular
da primeira Vara de Execuções Penais, o relatório final do indulto de natal
será divulgado na terça-feira (31) da próxima semana. E os apenados que não
retornarem vão ser responsabilizados.
“A violência e situação dentro dos presídios
pode ser uma das razões para a demora deste retorno às unidades. Os presos
podem estar com medo de voltar”, afirmou o juiz.
Sistema
Carcerário - A situação do sistema carcerário do
Maranhão, chamou atenção de órgãos internacionais de defesa dos Direitos
Humanos. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Conselho Nacional do
Ministério Público (CNMP) fizeram vistoria em Pedrinhas, que resultou em um relatório
detalhado confirmando a precariedade do sistema prisional.
O Governo do Maranhão anunciou a
criação de uma Comissão de Segurança para os presídios no estado. O reforço ao
trabalho das diretorias geral e administrativa das unidades prisionais passam a
ter a coordenação de oficiais da Polícia Militar. (Com informações do G1MA)
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