
O deputado federal Gastão Vieira (PMDB) promete não abrir mão da
pré-candidatura ao Senado Federal. Depois de anunciar publicamente nas redes
sociais que não desistiu da disputa pela vaga, o ex-ministro do governo Dilma
Rousseff (PT) reafirmou isso em uma conversa com jornalistas, na Assembleia
Legislativa do Maranhão, durante o ato de recepção do pré-candidato do grupo
Sarney a governador, Edinho Lobão (PMDB).
“Não abro mão.
Fui um dos ministros mais bem avaliados do governo federal. A própria
presidente Dilma declarou que eu seria o candidato a senador dela. Esse cavalo
selado não passará duas vezes por mim”, disse Gastão.
Questionado sobre
a indefinição da base governista em relação a pré-candidatura para o Senado,
Gastão Vieira foi enfático: “Eles que se entendam. Eu não vou abrir mão”. O
recado foi destinado ao presidente a Assembleia, Arnaldo Melo (PMDB), que
também está de olho no cargo e conta com o apoio de pelo menos 20 deputados
para tentar se viabilizar para a disputa.
De acordo com
reportagem do jornal O Estado do Maranhão, o candidato do grupo Sarney para
ocupar a vaga de Epitácio Cafeteira (PTB) será escolhido por meio de pesquisas
de intenção de votos. Aquele que apresentar o melhor desempenho deve ser
homologado na chapa governista.
Se o parâmetro
para a escolha realmente for este, Gastão leva vantagem. Segundo o último
levantamento do Data M, o peemedebista aparece na cola do pré-candidato
oposicionista, com diferença entre os dois de apenas 10 pontos percentuais.
Num outro
cenário, com o deputado Arnaldo Melo em teste, a candidatura da oposição amplia
a vantagem em quase 30 pontos e o pré-candidato do PSOL, Haroldo Saboia, obtém
desempenho três vezes maior que o do nome do PMDB (17,3% a 6,3%).
Resta saber se
depois de perder a possibilidade de comandar o Maranhão por oito meses; de
suportar toda a pressão do Palácio dos Leões para fazer de Luís Fernando Silva
governador na eleição indireta e de ser preterido da disputa pelo governo do
estado, o líder do parlamento estadual vai se contentar apenas com a reeleição
de deputado? Muitos acreditam que não.
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