
A
Polícia Civil do Maranhão investiga, desde a quarta-feira (23), o
assassinato de um recém-nascido, pela mãe, no hospital municipal de São José de
Ribamar. A criança foi afogada no vaso sanitário, logo após o parto.
Segundo
apurou o blog, a mãe chegou ao hospital na noite de terça-feira (22), por volta
das 23h30 e deu entrada na unidade alegando dores abdominais. Ela estava
com roupas folgadas para tentar encobrir a gravidez.
O
médico de plantão a questionou sobre gestação, mas ela negou que estivesse
grávida.
Após
ser medicada para a suposta dor abdominal, a mãe entrou no banheiro – ela
chegou ao local acompanhada de um rapaz e de um senhora – deu à luz a criança e
a jogou no vaso, dando descarga em seguida.
“Foi
assasinato, não foi aborto. A criança nasceu e foi morta”, contou ao blog uma
enfermeira do hospital que prefere não se identificar.
Logo
após o crime, os três deixaram o hospital. Quem descobriu a criança no vaso foi
uma faxineira, que entrou no banheiro para limpar o local, já na madrugada de
quarta.
Ao
que tudo indica, a mãe usou documentos de outra pessoa para dar
entrada na unidade de saúde e também forneceu endereço errado, o que, para
a polícia, é indício de premeditação do crime.
A
polícia já tem imagens das câmeras de segurança do hospital e tenta identificar
os três suspeitos. O médico e enfermeiro e a faxineira de plantão já prestaram
depoimentos.
Outro lado
Leia
abaixo o que diz a Prefeitura de São José de Ribamar sobre o assunto. A nota
foi encaminhada pela assessoria de imprensa.
Não podemos afirmar se, de fato, a
mulher, cuja identidade ainda não foi descoberta pela Polícia, teve a criança
de modo normal ou foi induzida, através de algum medicamento ingerido pela
mesma fora da unidade de saúde.
As informações concretas que temos,
inclusive registradas em Boletim de Ocorrência pela direção do Hospital
Municipal junto à Polícia, são as seguintes: a mulher chegou ao Hospital
Municipal na terça-feira à noite. Não podemos afirmar se ela estava acompanhada
ou não. Ao adentrar a unidade de saúde, ela não solicitou atendimento aos
profissionais de saúde da casa e, sequer, registrou alguma solicitação junto
aos setores de atendimento (recepção) ou administrativo. A mulher sequer se
dirigiu à Maternidade Municipal, unidade especializada de saúde localizada ao
lado do HM.
A mesma circulou por alguns minutos
pela área externa e recepção do Hospital e, em seguida, dirigiu-se ao banheiro,
de onde saiu minutos depois indo embora definitivamente.
Para surpresa de todos, a criança foi
encontrada morta no vaso sanitário momentos depois. Como disse no início, logo
após tomar conhecimento do fato, a direção do HM procurou a Polícia onde
registrou BO, comunicando o ocorrido. Inclusive, a direção da unidade de saúde
já disponibilizou a Polícia gravação do circuito interno de segurança do HM com
o objetivo de auxiliar à autoridade policial no sentido de identificar a
mulher.
Nenhum comentário:
Postar um comentário